Quando a ví a primeira vez, foi no ônibus. Ela estava sentada, chorando. Usava óculos, tinha cabelos pretos e era "cheinha". Pensei: "nossa, porque será que aquela moça está tão triste?". Para minha surpresa a encontrei dias depois nos corredores da empresa onde trabalho e mais pra frente descobri que éramos vizinhas e trabalhávamos juntas, na mesma equipe. Com o tempo fomos trocando figurinhas, emprestando as panelas, jantando uma na casa da outra. Ela era casada e nesse período passou por uma separação difícil, mas com grande força. Saiu de cabeça erguida e serviu de exemplo para mim meses depois. Acompanhou um momento difícil na minha vida. Me fez comer na marra, me levou para o hospital na âmbulância, de sirene ligada e tudo, me levou pra balada. Fez cirurgia nos olhos, eu a deixei loira, curti as roupas novas que ela comprou numa numeração menor, fiz suas unhas e maquiagens para as festas. Ela já me vendeu um celular fiado, já fez abóbora pra eu comer (salgaaaada), já pegou meu filho na escola. Ela é incrivelmente politicamente incorreta, e tem muito bom humor. É inteligente, jornalista, vendedora de obras de arte e agente de atendimento (em breve supervisora), além de ser namoradeira e baladeira, capaz de ficar 3 noites sem dormir. Eu a admiro muito e por isso ela está aqui. Seu nome é Ruth e quando ela é malvada eu chamo de Raquel.
Resolvi falar um pouco das pessoas importantes na minha vida. Em breve você também estará aqui.
Katita,
ResponderExcluiré bom saber que você tem alguém assim aí pertinho de você, já que a gente não pode estar por perto.
Bjs, prá Ruth, e aposto que vc raramente a chama de Raquel, hehehe!
Ô coisa boa, ter uma pessoa dessas ao lado, né? Mande um beijo com muito carinho prá Ruth/Raquel.
ResponderExcluirBjks proce.
Má
Muito bom saber que a Ruth/Raquel tá sempre do seu lado dona Katiuta...bom saber mesmo.Que umacontinue dando suporte pra outra, sempre,porque amizade é isso mesmo...tem que apoiar, mesmo quando aparece um Tonha da Lua pra atrabalhar o caminhho :)
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