quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Sempre com um livro na mão


Eu que pensava que era uma menina má, perto da protagonista sou a Madre Tereza.

Esse delicioso romande do peruano Llosa é daqueles livros que você não consegue largar. Li em duas tardes.

Ele narra a a trajetória de duas pessoas durante as décadas de 50, 60, 70 e 80. São mais de 40 anos de um amor que cresce cada vez mais (por parte dele, Ricardo, o protagonista, porque ela, meu bem, é uma Madame Bovary do século XX, biscate que só), recheado de encontro e desencontros, verdades e mentiras, violência de doçura, amor e sexo.

Um pouco cansativo ao narrar com detalhes a situação política e social do Peru, Cuba e Europa nos anos 60 e 70, mas vale a pena.

Prepare-se para amar e odiar os personagens. Ela por ser má, egoísta e ambiciosa (na verdade todos somos) e ele por ser ingênuo, apaixonado e altruísta (sim, também somos).

Um comentário:

  1. É, dona Katita, existe sim maldades bem grandes! Rs... Bom te ver na ativa, querida!

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